Em uma de minhas introspecções sobre os labirintos do comportamento humano, me deparei com o intrigante “Efeito Manada”. A primeira vez que ouvi esse termo, foi em um contexto financeiro, mas rapidamente percebi sua aplicação em diversas facetas de nossa vida. Quão frequentemente nos pegamos seguindo a multidão, apenas porque parece ser a coisa “certa” ou “segura” a se fazer?
Recordando os meus primeiros passos no mundo financeiro. Naquele momento, eu tinha um arsenal de conhecimentos adquiridos, não apenas dos livros, cursos e artigos. Mas também das histórias e experiências dos que trilharam esse caminho antes de mim não só os grandes investidores mas também pessoas com as quais pude trocar diversas ideias, profissionais com uma estrada longa em especial Allan Pedroso e Rodrigo Romero. Eu particularmente adoro aprender através dos erros e acertos de quem já tem mais uma jornada mais longa geralmente é de onde saem os maiores aprendizados. No meu tempo mais ativo no chat da Inside Research, pude notar um comportamento bem comum nos investidores iniciantes: muitos, movidos pelo medo ou pela ganância, acabavam sendo vítimas deste efeito, sendo levados pela maré, sem questionar.
Minha trajetória pessoal me ensinou a valorizar a autonomia de pensamento. Se há algo que meus estudos e reflexões iniciais solidificaram em mim, é o respeito pelos meus valores e pelo compromisso de tomar decisões informadas, mesmo quando todos ao meu redor parecem seguir uma direção oposta.
Não estou imune às emoções do mercado ou às opiniões dos outros, mas a cada passo que dou, lembro-me da importância de ser autêntico, de entender os porquês por trás de minhas decisões e de manter-me fiel ao que acredito ser correto.
Concluindo, o Efeito Manada não é apenas um conceito financeiro. É um lembrete da necessidade de autoconsciência e discernimento em nossa jornada pela vida. Em um mundo de constantes mudanças e ruídos, é fundamental encontrar nossa própria voz e seguir o caminho que ressoa com nossa essência.